Léon Denis

01 de Janeiro de 1846, nasce na região da Lorena, a nordeste da França, um vulto do Espiritismo, Léon Denis, continuador de Allan Kardec. Aos 18 anos, leu pela primeira vez a obra máxima do Espiritismo, O Livro dos Espíritos, e tornou-se estudioso e divulgador da Doutrina dos Espíritos. Autor das obras Depois da Morte, O Além e a Sobrevivência do Ser, Joana D’Arc, Médium, No Invisível, O Porquê da vida, O Problema do Ser, do Destino e da Dor, entre outros.

Resultados de nossas obras

A vida atual é, como se sabe, um simples episódio de nossa longa história, um fragmento da grande cadeia que se desenrola para todos através da imensidade. E constantemente recaem sobre nós, em brumas ou claridades, os resultados de nossas obras. A alma humana percorre seu caminho cercada de uma atmosfera brilhante ou turva, povoadas pelas criações de seu pensamento. É isto, na vida do Além, sua glória ou sua vergonha.”

Léon Denis – O Problema do Ser

somos o que pensamos

2012-05-08_1336499041Pensar é como respirar. Respiramos involuntariamente. Pensamos enquanto isso. Só que nem sempre cuidamos dos pensamentos como deveríamos. Pensamos mal, pensamos o que não deveríamos pensar. Não existem regras para o “bom pensar”, mas vale cuidar dos pensamentos que têm povoado nossa mente. Tantas coisas acontecendo na nossa vida, tantas notícias, tantas situações que temos que enfrentar, que tem hora que o pensamento desanda para níveis mais baixos de vibração. Por isso, vejamos o alerta nas palavras de de Léon Denis, no livro O Problema do ser, do destino e da dor:

“O pensamento, dizíamos, é criador. Não atua somente me roda de nós, influenciando nossos semelhantes para o bem ou para o mal; atua principalmente em nós; gera nossas palavras, nossas ações e , com ele, construímos, dia a dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida presente e futura. (…) O homem só é grande, só tem valor pelo seu pensamento; por eles suas obras irradiam e se perpetuam através dos séculos.”

Com nossos pensamentos, podemos edificar ou destruir, propagar o mal ou acalentar um coração, desesperar alguém ou tranquilizar, sobretudo quando damos corpo às ideias através das palavras. João Nunes Maia, através do espírito Miramez, em Horizontes da Vida, pondera:

“Carregamos o que pensamos e o que somos, irradiamos em alta frequência para todos os lados; tudo fala de nós, nos diz a psicologia espiritual; o nosso olhar escreve o que somos, a nossa palavra anuncia o nosso porte espiritual, as nossas ações mostram o que somos por dentro.”

A gravidade de não dar bom rumo aos pensamentos é que ao irradiarmos de nós o que nos vai no íntimo, atraímos a companhia daqueles que vibram na mesma frequência. Com isso, fica claro que o pensar é atividade séria, pois com os pensamentos atingimos o próximo e a nós mesmos.

Pensemos sobre isso.

Danielle A. Giannini