“É necessário que tomemos atitudes sérias no que diz respeito à harmonia da nossa mente, observando o cuidado no pensar, no sentir e no falar e, certamente, o cuidado na própria vida, desdobrando esforços em todos os rumos ao alcance das forças na educação mental e na vivência dos ensinamentos de Jesus Cristo (…) Qualquer pensamento negativo que surgir em nossa mente envolve os nossos corpos com a substância que os pensamentos engendram (…) Eles são sementes que lançamos no terreno alheio ou, então, volatilizam-se no espaço à procura dos seus semelhantes, costumando voltar agregados com outros companheiros de sua mesma vibração, tornando a fonte ainda mais poluído do que antes”.
Este trecho, extraído do livro Horizontes da Vida, de João Nunes Maia (pelo espírito Miramez), é mais do que revelador sobre o verdadeiro efeito do pensar. Acostumados que estamos a pensar sem policiar o que nos vai à mente, facilmente nos entregamos a sintonias nada agradáveis sem nem mesmo perceber a armadilha invisível das energias na qual caímos, arrastando-nos a todo torvelinho de pessimismos, angústias, ansiedade, medo, que não raro leva a estados depressivos e ao fracasso. Pensamos mal quando não educamos os pensamento. Pensamos mal e falamos mal. Falamos mal e agimos mal. Tudo isso resulta numa emanação de fluídos densos, que envolvem e escurecem nossa aura e ecoam no cosmo, atraindo outros fluídos de mesmo teor. Mas por que pensamos mal? Porque ainda estamos aprendendo a amar o próximo, a aceitar as vicissitudes, a perdoar e a cuidar do nosso próprio equilíbrio mental. Maus pensamentos, dirigidos a quem quer que seja, inclusive a nós próprios, são um veneno que vicia. Nossa educação mental pode custar certo esforço, tempo e recaídas, mas é o único remédio capaz de nos trazer equilíbrio físico e mental, serenidade e saúde. Podemos começar já!